O
velho estádio da luz encheu em Agosto de 1999 para se despedir do melhor guarda
redes do mundial de 94 e 80 mil benfiquistas foram ver quem é que o novo
treinador, Jupp Heynkess, trazia para o substituir. A primeira escolha foi
Bossio, mas nesse mesmo jogo de apresentação já se ouvia nas bancadas “volta Prodome”
tal era a qualidade do argentino.
Bossio,
que segundo julgo saber foi o primeiro jogador argentino a ser chamado à
selecção enquanto jogava na segunda divisão argentina, foi imediatamente
relegado para o banco dando lugar a Enke. E Enke não desiludiu – fez 3 épocas
como titular indiscutível (33, 32 e 28 J) e no fim da terceira tinha as
melhores equipas da Europa atrás dele. Sabendo-se da sua vontade em sair, os últimos
jogos do campeonato foram já feitos por Moreira, que vinha da formação. Enke
seguiu para o Barcelona, onde ia sendo esbofeteado por um dos irmãos de Boer
depois de ter sido dado como culpado duma eliminação do Barcelona na taça de
Espanha por uma equipa doutra divisão. Saiu do Barcelona em desgraça mas voltou
às boas exibições e conseguiu chegar à baliza da selecção alemã, onde se calhar
hoje era titular.
Moreira
arrancou a época 02/03 a titular e fez mais duas como titular absoluto com
Camacho (10, 31, e 46 J). O Real Madrid tinha o Casillas, o Barcelona tinha o
Valdéz e o Benfica tinha o Moreira, quando era moda as grandes equipas da
europa terem um guarda redes titular vindo da formação. Na época de 2003/04
teve a sua maior glória quando ganhou a taça de Portugal ao FCP de Mourinho que
depois ganhou a liga dos campeões. Arrancou a época seguinte a titular com
Trapattoni, mas depois duma derrota com o Belenenses por 4-1, Trapattoni trocou
de guarda redes e foi Quim, contratado nessa época ao Braga que jogou a segunda
metade da época em que o Benfica terminou com o titulo de campeão.
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