Entre os dias 7 de maio e 11 de maio Portugal gerou toda a energia que consumiu a partir de fontes de energia renovável. Apesar de ser um feito assinalável, importa perceber à custa de quê isso foi possível: Endividamento, pois claro.
Fica como exemplo de como uma boa política pode trazer efeitos devastadores quando aplicada sem enquadramento. E esse enquadramento dependeria da diplomacia, de negociação principalmente com a união europeia. A Europa a que nós pertencemos, de cariz moderno, integradora, solidária e preocupada com as questões do ambiente, deveria promover políticas ambientais do tipo que Portugal seguiu e, mais que promovê-las, apoiá-las. E não apenas com palmadinhas nas costas, mas premiando-as, de forma a que não fosse o contribuinte português a sustentar uma política de que todos os países, principalmente os europeus beneficiarão. E não é que seja esmola, afinal, essa tecnologia que permite esta espécie de sustentabilidade energética é comprada a quem?
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