Soares, o histórico, continua a mandar as suas postas de pescada como se tivesse acabado de chegar ao país depois de anos de vida nas Galápagos, como se nunca tivesse tido qualquer responsabilidade na destruição do mai bel jardim à beira mar plantado.
A propósito do cognome "histórico", "Soares, o histórico", e da longevidade do homem conta-se esta piadola:
Certo dia estava Mário Soares numa das suas inúmeras visitas de estadista a sítios que o próprio Darwin não arriscou ir e, sentado numa esplanada com vista para o mar a beber o seu copo de whisky e a fumar um charuto, avista um grupo de estudiosos da vida marinha que ali se tinham reunido depois de uma expedição. Logo meteu conversa e convidou-os a beberem com ele enquanto discutiam o penteado do Álvaro Cunhal e as camisas do Cavaco Silva. Entretanto, vêem ao longe, na praia, o aparecimento de uma tartaruga que um biólogo marinho se apressou a capturar e levar para junto de Soares e diz-lhe:
- Estes animais podem viver uns bons 200 anos!
Ao que responde o, já naquela altura, velho Soares em tom de consternação:
- Pois...esse é o problema dos bichinhos...uma pessoa afeiçoa-se a eles e depois passamos pela enorme tristeza de os ver morrer.
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