Numa terra junto ao mar, viviam dois rapazes mais ou menos da mesma idade. Nunca gostaram muito um do outro. José, era um rapaz arrogante, sempre em busca do poder, juntou-se ás pessoas certas, fez os amigos que precisou e conseguiu chegar ao posto de pessoa mais poderosa da terra. Era o maior da terra dele. E depois, havia o Francisco.
O Francisco andou sempre na sombra do José. Apesar de conhecerem as mesmas pessoas, o Francisco nunca gostou muito deles. Aliás, o Francisco nunca gostava de coisa alguma. Nada estava bem para ele. E resmungava, e berrava e dava uns sermões, a quem estava disposto a ouvi-lo. Era um bem-falante e, assim, conseguiu reunir um grupinho de amigos e jurou fazer frente, para sempre, ao galifão, José. “Hei-de deitá-lo a baixo”, dizia ele todas as noites, antes de ir à casa de banho, imediatamente antes de ir dormir.
Certo dia, quando falava para uma multidão, Francisco reparou numa rapariga, ao fundo da taberna, a ouvir as suas palavras com a maior das atenções. Era a Joana. A rapariga dos seus sonhos. E tratou logo de a puxar para o seu lado. E a Joana até gostava do que o Francisco tinha para lhe dizer. Ele cativava-a. E ela começou a acompanhar o Francisco para todo o lado.
José soube disto e não gostou. Afinal a Joana era a rapariga mais apetecível daquela terra, e como dono e senhor daquela terra, não a poderia perder para o seu adversário.
E arquitectou um plano para ficar com a Joana para si. Falou com seu amigo Mário, um homem muito experiente, com grande reputação na terra, e para mal dos pecados do Francisco, Joana tinha uma grande admiração pelo Mário. E assim foi. O Mário lá fez o favor ao José e convidou a Joana para uns encontros, fê-la afastar-se do Francisco, e acima de tudo, aproximou-a à facção do José.
Obviamente, Francisco sentiu-se humilhado com a situação, e disse à Joana que não queria mais nada com ela. Orgulhoso, disse-lhe que ela que ficasse com o José, que ele já não queria saber dela para nada. Para o Francisco, aquilo foi uma traição.
Dias, meses passaram, e Joana arrasada com a situação, afastou-se, tanto do Francisco como da dupla Mário e José. Embora triste com a incompreensão do Francisco, durante todo este tempo nunca deixou de gostar dele, das suas ideias, das suas convicções.
Assim, passado todo aquele tempo, José, sempre picado com o Francisco, lembrou-se de algo que faria o Francisco sair completamente de cena e deixar de lhe fazer frente. E, num golpe de génio/velhaquice, aproveitando-se da simpatia da Joana pelo Mário, o José convidou a Joana para jantar com ele…
A Joana recusou. O Francisco regozijou-se e com a moral em alta (afinal a miúda mais apetecível da terra tinha rejeitado o poderoso José), ainda foi gozar com o seu rival.
O José, como é hábito fazer quando as coisas lhe correm mal, desmentiu tudo.
E a vida continua na terra destes dois (e dos outros todos que se estão a cagar para eles), como sempre, como dantes…
O Francisco andou sempre na sombra do José. Apesar de conhecerem as mesmas pessoas, o Francisco nunca gostou muito deles. Aliás, o Francisco nunca gostava de coisa alguma. Nada estava bem para ele. E resmungava, e berrava e dava uns sermões, a quem estava disposto a ouvi-lo. Era um bem-falante e, assim, conseguiu reunir um grupinho de amigos e jurou fazer frente, para sempre, ao galifão, José. “Hei-de deitá-lo a baixo”, dizia ele todas as noites, antes de ir à casa de banho, imediatamente antes de ir dormir.
Certo dia, quando falava para uma multidão, Francisco reparou numa rapariga, ao fundo da taberna, a ouvir as suas palavras com a maior das atenções. Era a Joana. A rapariga dos seus sonhos. E tratou logo de a puxar para o seu lado. E a Joana até gostava do que o Francisco tinha para lhe dizer. Ele cativava-a. E ela começou a acompanhar o Francisco para todo o lado.
José soube disto e não gostou. Afinal a Joana era a rapariga mais apetecível daquela terra, e como dono e senhor daquela terra, não a poderia perder para o seu adversário.
E arquitectou um plano para ficar com a Joana para si. Falou com seu amigo Mário, um homem muito experiente, com grande reputação na terra, e para mal dos pecados do Francisco, Joana tinha uma grande admiração pelo Mário. E assim foi. O Mário lá fez o favor ao José e convidou a Joana para uns encontros, fê-la afastar-se do Francisco, e acima de tudo, aproximou-a à facção do José.
Obviamente, Francisco sentiu-se humilhado com a situação, e disse à Joana que não queria mais nada com ela. Orgulhoso, disse-lhe que ela que ficasse com o José, que ele já não queria saber dela para nada. Para o Francisco, aquilo foi uma traição.
Dias, meses passaram, e Joana arrasada com a situação, afastou-se, tanto do Francisco como da dupla Mário e José. Embora triste com a incompreensão do Francisco, durante todo este tempo nunca deixou de gostar dele, das suas ideias, das suas convicções.
Assim, passado todo aquele tempo, José, sempre picado com o Francisco, lembrou-se de algo que faria o Francisco sair completamente de cena e deixar de lhe fazer frente. E, num golpe de génio/velhaquice, aproveitando-se da simpatia da Joana pelo Mário, o José convidou a Joana para jantar com ele…
A Joana recusou. O Francisco regozijou-se e com a moral em alta (afinal a miúda mais apetecível da terra tinha rejeitado o poderoso José), ainda foi gozar com o seu rival.
O José, como é hábito fazer quando as coisas lhe correm mal, desmentiu tudo.
E a vida continua na terra destes dois (e dos outros todos que se estão a cagar para eles), como sempre, como dantes…
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