domingo, 27 de dezembro de 2015

Cesc Fabregas sozinho em casa

Não sei se alguém ainda tem paciência para ver o jogos do Chelsea. Para quem tem, Fabregas é um jogador que se realça dos outros, não porque seja muito melhor que eles, ou tão pouco por ser pior, mas sim pela distância abismal que separa a qualidade de jogo actual à que se lhe era expectável. 
 O Fabregas no Arsenal era aquele miúdo que apareceu num desses concursos de televisão sobre talentos musicais, em que mal subiu ao palco e começou a cantar os primeiros versos deixou toda a gente sem palavras. Uma voz fina, elegante quase angelical fazia as delícias das velhas que se dispõem a gastar dinheiro na votação por telefone. E não estavam sozinhas: o público aplaudia, e o júri certificava: grande futuro! E o menino deixou o produtor amigo dos pais para se dedicar a voos maiores. Mudou de cidade, foi competir com outros miúdos. Mas aí o encanto já não era o mesmo. Aquela voz já não era única, e no meio dos outros já tinha dificuldade em sobressair. Voltou à cidade que o viu crescer, mas o produtor antigo, talvez magoado, talvez adivinhando, já nem fez um esforço para voltar a contar com aquela voz no portfólio. Voltou à cidade mas foi cantar para outros. Até começou bem, mas o menino havia crescido, a voz ficou mais grossa, e o anjo embruteceu. Fabregas perdeu o encanto enquanto cantando. Agora só nos dá música... 
Eis Cesc Fabregas, o Macaulay Culkin do futebol.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Héctor Cúper

Estamos no final de 2015 e ando a jogar Championship Manager 20001-2002. 
Dito isto, foi aí que me cruzei com o famoso treinador, cujo nome eu lembrava, mas nem sabia ao certo porquê. Fui ver. Argentino, fez um brilharete em Espanha a treinar o Maiorca onde foi a uma final da Taça de Espanha e mais umas tretas, que acumulado com a treta do vice na taça de Espanha o fizeram chegar ao Valência. O Valência sempre viveu de treinadores fogachos, que apareciam, faziam uma ou duas boas épocas e daí eram contratados para potências do futebol acabando por desaparecer (ou treinar o Real Madrid - é um caso de estudo esse). Mas de facto, Héctor Cúper, depois do brilharete com o Maiorca, foi brilhar ainda mais no Valência, onde foi a duas finais de Liga dos Campeões seguidas - perdeu as duas. O treinador habituado a vice foi então contratado para a potência italiana do Inter de Milão, onde continuou sem ganhar, mas desta vez as derrotas foram sem brilho e foi dispensado sem deixar saudades...

A partir daí nunca mais conseguiu despontar e tudo lhe correu mal, fazendo o passeio dos tristes que inclui treinar um clube menor da Grécia, um clube menor da Turquia, algo no Médio Oriente e diz que hoje é Seleccionador do Egipto.

A história profunda está aqui.
Site Meter Site Meter