quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Ir a Nápoles com o Lisandro

Acho que ficou de uma vez por todas provado que o Lisandro Lopes não tem gabarito para jogar no Benfica. Não tem arcaboiço mental para estas andanças. É claro que já passaram pelo Benfica centrais piores, e este moço tecnicamente é muito bom, e faz uns desarmes em carrinho muito jeitosos, vistosos e tudo. E apesar disso é fraco, não se sabe comportar e torna a equipa fraca, pelo que tem de sair.

De resto, o Rui Vitória também já deve ter reparado que as mudanças que fez não deram resultado, o Carrillo ainda não dá para a Champions e depois, a dada fase do jogo pedia-se um homem intenso e rápido na frente e ele meteu lá o Pizzi ao lado do Mitroglu quando tinha nas alas o Carrillo e o Sálvio. Emendou com a entrado do Guedes mas devia ter posto alguém que não o Pizzi na frente mais cedo.

Decerto o treinador tirou as devidas ilações e com o empate das outras equipas pode ser que o Benfica melhore dê para chegar às meias finais.

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Bom dia!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Trump e Clinton e o Emanuel nós pimba

Ontem foi o primeiro debate presidencial na land of the free, o que me fez lembrar do Emanuel, autor de êxitos musicais como "Rapaziada vamos dançar", "Pimba, pimba" ou "Meu coração faz bum bum". Isto porque, a história que fui ouvindo do Emanuel e que espero ser verdadeira, é de que ele, antes de ser um front man, trabalhava nos bastidores. Na realidade, o Emanuel teria uma formação musical de nível muito superior e era contratado pelos chamados "artistas" para lhes fazer as canções, canções essas que faziam esses artistas brilhar. Ora bem, o Emanuel, que julgo nem ser o verdadeiro nome dele, viu que sendo assim, mais valia aplicar a sua arte a ele próprio e passar a ser ele o interprete das suas canções, passando dos bastidores, de master of puppets para a linha da frente. E assim o fez, tornou-se o "artista" principal com o sucesso que se lhe reconhece.

Donald Trump é outro Emanuel desta vida. Rico - o que por si só não é currículo, mas mesmo no caso em que não tenha tido de trabalhar por ele, pelo menos conseguiu não o perder e até aumentar o património - passou a vida a fazer o que os ricos fazem: financiar as campanhas dos políticos de forma a ter alguma influência, poder de lobbying, mas sempre nos bastidores da política. Tal como o Emanuel, ajudou a fazer brilhar políticos, a eleger alguns (possivelmente os Clintons - que até foram ao seu casamento). Aparentemente, tal como o nosso Emanuel, agora cansou-se de ser apenas o master of puppets e resolveu ser ele o front man, o "artista" principal.

Talvez se torne previsível falar agora da Hillary Clinton, mas na mesma linha, ela passou a vida inteiro como numero dois na Casa Branca ao lado do marido. Viu-o tomar as decisões, viu-o ter o poder e mesmo quando as coisas não correram pelo melhor, não deixou o homem cair, que nem os pingos salvos na saia da Mónica. Imagino que quando se está tão perto do poder e se faz os sacrifícios que ela fez, passando por aquela humilhação, é natural que que se ache que se merece uma recompensa. E a recompensa será a liderança, o poder, deixar os bastidores e passar a ser estrela, a "artista" principal.

Donald e Hillary julgam-se os "entitled", como se fosse um direito que ambos têm de ser Presidentes. O triste, é que nenhum dos dois parece estar tão preparado para sair dos bastidores e se tornar o artista principal como estava o Emanuel. E nós pimba.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Cat Fight: Fernanda Câncio e Mariana Mortágua

Nunca fui de parar na estrada para ficar a olhar o acidente e a desgraça alheia. Mas confesso que ultimamente não resisto a ler artigos de opinião da Fernanda Câncio (jornalista, namorada de José Sócrates, que escreveu um artigo de várias páginas na revista Visão a jurar que não sabia de nada).

Depois de já lhe ter feito umas observações no caso do livro do José António Saraiva, não resisto a comentar outra crónica dela hoje sobre a Mariana Morgado, personagem que tem ideias que profundamente desprezo mas acho relativamente bonitinha - uma carinha laroca, vá, além de eloquente e atrevida, o que é de louvar.

Diz no final da crónica a Fernanda: "...Aliás, num livro publicado em 2013, o ex-dirigente do Instituto da Segurança Social Miguel Coelho identificou beneficiários dessas pensões que auferiam ao mesmo tempo reformas (provavelmente do estrangeiro) de mais de 4000 euros. Não existindo, ao contrário do que sucede com o CSI, qualquer controlo da necessidade dos que recebem pensões mínimas, não é impossível que entre eles haja quem detenha imóveis de mais de 500 mil euros. Das duas uma: ou Mariana Mortágua não sabe disso, e devia saber, ou sabe e está a fingir que não. Em qualquer dos casos não tem desculpa: é demasiado inteligente e capaz para estas figuras."

 O que me move é precisamente a parte que sublinhei acima. Toda a gente sabe somar dois mais dois, e a Fernanda também sabe, o problema é que só o faz tratando-se de outras pessoas. Esta frase, que a senhora Câncio aplica à Mariana, pode muito bem ser aplicada à Fernanda Câncio no seu caso com o ex primeiro ministro, quando desmentiu ter sabido ou sequer imaginar que a vida que ele levava era condizente com os rendimentos declarados e legais que receberia. Ela é jornalista!! Por isso, das duas uma: ou Fernanda Câncio não sabia daquilo, e devia saber, ou sabia e está a fingir que não. Em qualquer dos casos não tem desculpa. (Quanto à inteligência ou falta dela em ambas as moças, não tenho opinião totalmente formada sobre o assunto - mas se tivesse de apostar...)

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Luke Shaw e os pesadelos de Mourinho









De notar que o gajo a quem eu chamo "central", na realidade é o Pogba. O facto de ele ter de estar ali, naquela posição, explica muita coisa. Todos os 4 jogadores da linha mais defensiva estão mal posicionados (os outros 3 que não o Luke Shaw estão demasiado deslocados para a sua direita). Os jogadores são fracos. Será que o Mourinho ainda tem o tempo, a paciência e o engenho para os educar/treinar?

terça-feira, 20 de setembro de 2016

A Mariana Mortágua, seus camaradas e o capitalismo

A Mariana tem vários problemas. Visto que o exemplo vem de casa e o Mortágua pai foi um aclamado ladrão de banco, alegadamente, não vá o diabo tecê-las, acrescido ao diz-me com quem andas dir-te-ei que és, a formatação da cabeça da senhora não deixa de ser previsível. 

A própria Catarina Martins também veio falar: "Não estou a falar de investimento. Estou a falar de comprar casas. Comprar casa não é investimento. Investimento é quando se cria valor. Investimento é quando se criam postos de trabalho."

O problema destes anti capitalistas é que não entendem o sistema. Se o entendessem, saberiam que o capitalismo é bom porque realmente cria riqueza (a tal riqueza que Mariana e camaradas querem confiscar). Só que, para o ciclo ser completo, essa riqueza tem de ser reinvestida em forma de bens e serviços ou coisa que o valha, de forma a criar mais postos de trabalho, cuja produtividade vai criar mais valor para o investidor, que voltará a investir mais dinheiro (sim, na ansia de ganhar mais dinheiro - isso é o capitalismo). 

O que estraga o ciclo, é o dinheiro acumulado parado ou investido em...dinheiro (vide essa treta dos fundos e das bolhas). Por exemplo, se esse dinheiro for investido na compra de casas, óptimo! - vão ser criados postos de trabalho na construção de casas!. 

A grande questão dos governos, e o Bloco agora faz parte de um, é saber como captar esse investimento. Como criar condições para que haja vontade do capitalista investir o dinheiro que ganhou - essa terá de ser a arte do governante! Se o investidor sente que cada vez que investe o seu dinheiro não o vai rentabilizar - porque lho confiscam! através de impostos e taxas e taxinhas, ele prefere guardá-lo no banco ou metê-lo num fundo qualquer. E o medo que se criou nos investidores (sim, nos ricos) de que cada vez que investem terão de perder dinheiro à conta dos Blocos desta vida, faz com que prefiram ter o dinheiro estagnado num banco a arriscar ganhar mais dinheiro (há tanto dinheiro parado à espera de ser investido que os ricos não se importam de pagar - juros negativos nos bancos - para não perderem tanto). 

Talvez seja uma boa altura para a Mariana e seus camaradas seguirem o exemplo do pai, alegadamente.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

José António Saraiva e a Fernanda Câncio e o José Sócrates e o Livro Proibido

Contexto: O arquiteto José António Saraiva, que foi director do Expresso e mais recentemente do Sol, valeu-se das suas orelhas e escreveu um livro, não com as orelhas - presume-se que tenha sido com as mãos, sobre os assuntos de vida que deveria ser privada de alguns políticos, coisas que nunca ninguém vai poder provar verdade ou não, o que é realmente, digamos, chato para os visados.

Mas vai daí, sabendo disso, Fernanda Câncio, com a sua perspicácia,sempre preocupada com a moral e bons costumes, escreveu um texto de opinião em que diz a dada parte: "Chamaram-lhe o Livro Proibido". O epíteto indicia mais que ironia: se o autor, eventualmente incapaz, não sabe que o que escreveu e deu à estampa é criminoso e portanto proibido, a editora, decerto juridicamente acolitada, não pode ignorar. E se mesmo assim avançou foi porque, sopesando riscos e vantagens, achou que compensava."

Por falar em ironias: Fernanda Câncio é jornalista. Fernanda Câncio foi namorada do ex primeiro ministro José Sócrates. Fernanda Câncio escreveu na resvista Visão um texto sobre como ela, jornalista e namorada de José Sócrates, nunca mas nunca achou estranho a vida que ele levava e que decerto proporcionava à própria Fernanda. Assim poderia-se, com a mesma facilidade que a jornalista Fernanda Câncio escreveu, por no papel o seguinte:

"...O epíteto indicia mais que ironia: se o ex primeiro ministro, eventualmente incapaz, não sabe que o que fez e a vida que mostrou levar em desacordo com os seus rendimentos indicia crime e portanto proibido, a namorada, decerto profissionalmente acolitada, não pode ignorar. E se mesmo assim não denunciou foi porque, sopesando riscos e vantagens, achou que compensava."
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