quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Ainda sobre o Far West

Acerca daquele assalto a uma carrinha de valores em plena A2

Segundo a imprensa a carrinha foi alvo de uma emboscada por um grupo de homens que usaram explosivos e armas com miras laser. Usaram três viaturas de alta cilindrada para bloquear o veículo blindado da Prosegur e lançaram primeiro um engenho explosivo, que rebentou à frente da carrinha imobilizando-a, e depois dispararam vários tiros com armas de guerra contra a cabina da carrinha não conseguindo perfurar o vidro uma vez que é blindado. As miras laser intimidaram, no entanto, os funcionários que ao ver os pontinhos vermelhos (tal como nos filmes) apontados ao seu corpo lhe tiraram qualquer vontade de reagir. Os assaltantes sairam das viaturas e com mais um explosivo fizeram rebentar a porta traseira do veículo. Levaram tudo o que podiam e puseram-se em fuga em direcção ao Sul, invertendo a marcha poucos quilómetros depois através de uma saída de emergência que é usada em caso de acidente. Na fuga lançaram ainda pregos e outros objectos pontiagudos em metal para atrasar qualquer possibilidade de perseguição.



Uma verdadeira cena de Hollywood.

Acho que devemos intrepretar esta situação como um sinal claro de desenvolvimento do país. Os assaltos já não são feitos só com navalhas mas sim com verdadeiras armas de guerra. As vítimas já não são só os pequenos estabelecimentos comerciais mas até veículos blindados de transporte de valores. As viaturas já não são FIATs UNO estacionados à porta mas viaturas de alta cilindrada.
E no assalto ao BES? Chegaram os snipers dos GOE e deram cabo dos assaltantes.
É um sinal claro de modernidade...




P.S.: O Nélson Évora vai saltar daqui a pouco...

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