quinta-feira, 6 de março de 2014

A selecção de todos nós menos alguns

Ontem estreou-se o Ivan Cavaleiro pela selecção nacional do Jorge Mendes. Isso por si só não é muito relevante tendo em conta a quantidade de estreias na selecção que depois deixam as convocatórias após terem estado na montra. 

O que é relevante aqui é que o jogador é do Benfica e, salvo raras excepções como o Amorim ou o Coentrão, não tem sido costume o Benfica ter jogadores na selecção (o André Gomes também já lá esteve - ver parágrafo anterior). A ausência de jogadores do Benfica na selecção contribui para o divórcio entre portugueses (benfiquistas neste caso) e a sua selecção, o que tem influência na prestação da equipa porque como é sabido a malta gosta é de ondas de apoio e bandeiras nas janelas e quanto maior é a quantidade de portugueses a gostar da selecção maiores são as possibilidades de chegar longe nas provas. 

É por isso importante que o próprio Benfica consiga ter bons jogadores portugueses no plantel, coisa que tem sido impossível, dado a qualidade dos jogadores estrangeiros que têm vindo cá parar e a necessidade de lutar por títulos. A estreia do Cavaleiro é portanto, digamos, uma coisa boa para a selecção. 

Na verdade, a minha grande capacidade de análise à capacidade técnico táctica dos jogadores, treinadores e resto de participantes no mundo da bola dizia-me que o Ivan Cavaleiro, apesar de melhor que um Djaló, nunca chegaria a ser um grande jogador, nunca passaria daquele nível mediano característico dos extremos que passam pelo fcp. Mas ontem, o Cavaleiro fez aquela assistência para o golo do Coentrão e aquilo, assim do nada, augura um futuro bem melhor! Afinal o Cavaleiro vai ser melhor que um Licá, vai ser melhor que um Varela. Na verdade, o Ivan Cavaleiro vai chegar ao nível do Boa Morte. Tal e qual - O Ivan Cavaleiro é o novo Boa Morte. E se o Varela lá anda, há lugar para o Cavaleiro.

Mais dois ou três tipos do Benfica e a gente faz as pazes com a selecção.

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