quarta-feira, 22 de novembro de 2017

os clubes mais pobres - G15

"Além da greve dos árbitros, outros temas estiveram em cima da mesa nesta reunião do G15: a criação de uma entidade autónoma para gerir a arbitragem; a vontade de centralizar os direitos televisivos na Liga para que as receitas sejam distribuídas de forma mais equitativa; a proibição de empréstimos entre clubes do mesmo escalão; entre outros assuntos que serão debatidos em nova reunião marcada para dia 29." in Abola

Continua-se a insistir na questão dos empréstimos de jogadores que de facto condicionam muito as pequenas equipas. O problema, é que a limitação do número de empréstimos como acontece hoje ou a proibição como está a ser equacionado para o futuro é perfeitamente contornável: é fácil fingir uma cedencia por um custo inferior por troca de uma percentagem de passe ou qualquer coisa que o valha. A questão essencial aqui para diminuir o condicionamento dos clubes mais pobres, seria a limitação do número de jogadores inscritos por clube. Clubes com 40, 50, 60 jogadores nos seus quadros é perfeitamente normal nos três grandes mas é absolutamente ridículo que possa acontecer.

É claro que depois existe o caso das equipas B, que também precisam de jogadores e fazem com que os clubes tenham "necessidade" em ter mais inscritos - acabe-se com as equipas B. Se o jogador não consegue entrar na equipa principal do clube que rescinda, que vá fazer o seu percurso noutro clube em que tenha o seu espaço. Não tem de ficar ligado ao clube grande! Isto permitiria os clubes mais pobres terem acesso e poderem ter nos seus quadros jogadores melhores sem ter de ficar a dever ao clube grande. 

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