sexta-feira, 2 de março de 2018

O Porto pagou ao Estoril e o Estoril perdeu

As pessoas têm tendência para esquecer mas ainda não há muito tempo o Sérgio Conceição acusava uma equipa de ser passiva em jogo contra o Benfica. Interpretações haverão muitas mas a insinuação fica lá...

As pessoas têm tendência para esquecer mas ainda não há muito tempo o Francisco Marques acusava o Benfica de ter comprado um jogo a alguns jogadores do Rio Ave que nem sequer lá jogavam. Interpretações haverão muitas mas a insinuação fica lá...

Nem vale a pena mencionar o episódio do Estoril - Benfica na época do Trapattoni se ter jogado no Algarve e todas as insinuações que daí surgiram.

O facto é que o jogo Estoril - Porto desta época teve umas circunstâncias esquisitas e depois do jogo estar a ser ganho pelo Estoril, por trocas e baldrocas de calendário a segunda parte do mesmo foi adiado para uma data fora das regras...Data essa, sabemos agora, precisamente para depois de o Porto acumular quantia suficiente de dinheiros para saldar supostas dívidas aos de Estoril. De novo, interpretações haverão muitas mas a insinuação fica lá...

Há tempos alguém dizia qualquer coisa do tipo "ou há moralidade ou comem todos..". É óbvio que o clima que se vive é de desconfiança e é claro que negócios entre os clubes são prato do dia e pelo menos na sua maioria quero acreditar que não tem a ver com corrupção. Mas pelo bem da tão badalada verdade desportiva e credibilização das competições, pagamentos e suas justificações deveriam ter a supervisão, se não a intermediação, da entidade organizadora, seja a Liga ou a Federação Portuguesa de Futebol. Para acabar com interpretações e insinuações à vontade do freguês.

1 comentário:

lawrence disse...

o tabuleiro está montado para que todas as peças funcionem minimamente.
Aliando a isso a "aversão" que governos e justiça tem em tocar no tabuleiro, por cruzamento de interesses diversos, estão criadas as condições para que os jogadores evoluam num caldo de regras em circuito fechado que mudam conforme as necessidades, sempre com azimute na salvaguarda da divisão aleatória do muito dinheiro que rola por baixo do tabuleiro.
Só quando de vez em quando um é posto à bruta fora do jogo é que se ficam a conhecer algumas novas notas que o trombone emite mas que se perdem no ar fruto do "desinteresse" de quem as deveria gravar na pauta e proceder de acordo!
Até que alguém consiga calar o trombeteiro e volte tudo à modorra residente.

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