Gostei tanto do protagonismo que obtive na última crónica que espero que agora me levem tanto a sério como da última vez: estudem prós exames.
A silly season das transferências já começou e eu já assinei para a próxima época por uma entidade hebdomadária de dimensão superior que luta por objectivos mais ambiciosos num campeonato mais competitivo e que inclusive já pagou a minha cláusula de rescisão. Vou auferir mais do dobro do que me pagavam aqui. Vivia numa situação precária, ao género dos jogadores do Estrela da Amadora, onde a direcção prometia, prometia e nunca pagou nada. Querem tudo para eles.
Por isso, caros colegas, este vai ser o meu último artigo e para provar que não guardo rancores de ninguém, apesar de guardarem de mim, dedico-vos estes versos:
Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver
Gosto muito de vocês meus contubérnios.
Entretanto neste intervalo também fui à Queima. Um roubo. Cinco euros seis finos. Ainda sou do tempo em que cinco euros davam sete senhas e doze finos. Senti-me brutalmente vilipendiado. Foi uma vergonha. Fora isso correu tudo muito bem andavam para lá muitas doidas e é disso que a gente precisa. O concerto que eu mais gostei foi o dos Guano Apes. Acho que isto diz tudo da qualidade das bandas que vieram cá este ano. Quero mandar beijinhos à Mónica, Natalie, Sheila, Naomi, Carlona, Michelle, Jody Sternberg e ainda aquelas duas moças que estavam lá a dançar no moranguito e que eu agora não recordo o nome.
Finda a Queima voltei ao trabalho intenso que o meu perfil não é para qualquer um. Vai daí com tanta vontade que tinha de voltar ao trabalho entornei uma mine para cima do teclado e agora não funciona. Raça do computador que não sai ao dono.
Eu como aluno de perfil que sou exijo tecnologia de ponta por isso reivindico um Magalhães. Até já estive a ver umas capas com uns ursinhos e tudo para que não volte a acontecer o mesmo.
Para aqueles quatro ou cinco que lêem o jornal para além do meu artigo, com certeza repararam que houve uns professores deste departamento apelidados de cancro e nódoas. Andei a investigar armado de Cilit Bang numa mão e esfregão na outra pelo menos para limpar as nódoas porque o cancro acho que não sai com isso.
Agora o pedido de desculpas que todos estavam à espera: peço desculpa ao professor Eduardo Júlio por lhe ter tirado todo o protagonismo da última edição.
Quanto ao resto é tão óbvio para mim que engenharia do ambiente tem razão de existir que nunca pensei causar tanta polémica com o que escrevi da última vez. Como podem observar no site do Departamento de Engenharia Civil o campo referente às saídas profissionais do Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente já se encontra actualizado. Não têm que agradecer.
Gostava ainda de usar a palavra mamonas neste texto. Já tá!!!!
Desejo as maiores felicidades ao meu sucessor e desafio-te a usar uma forma do verbo pirilampar onde conseguires.
Um dia faço um livro “Eu, Edgar” onde contarei todos os jogos de bastidores relativos às minhas crónicas no qual incluirei um DVD com o making-of das crónicas do Edgar Preto. Para tal deixo aqui o meu NIB para me fazerem chegar donativos para que tal obra se possa realizar.
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A gente encontra-se por aí na Martifer ou na Teixeira Duarte ou na Mota-Engil ou na Cascalheira de Cima Construções S.A.
Insultos, beijinhos e elogios (acompanhados de números de telemóvel) em www.aquifalasedetudo.blogspot.com