São muitas as lendas sobre a descoberta dos efeitos estimulantes do café. Uma das mais antigas conta que um pastor chamado Kaldi, nas montanhas de Abissínia, hoje Etiópia, observou que as suas cabras ficavam mais espertas ao comer as folhas e frutos do cafeeiro, isto por volta de 850 d.C. Posteriormente uns monges experimentaram o fruto mas ficaram tão desiludidos com o sabor amargo que o deitaram para o fogo. De repente puderam sentir um delicioso aroma e, de tão curiosos que estavam, decidiram utilizar os frutos torrados para criar uma infusão, a qual consideraram ser uma oferta de Deus que os ajudava a estar acordados metade da noite.
A expansão do café pelo mundou beneficiou, primeiro, da expansão do Islamismo e, numa segunda fase, do desenvolvimento dos negócios proporcionado pelos descobrimentos portugueses.
A primeira loja de café surgiu em Constantinopla em 1475 e por volta de 1570 o café foi introduzido em Veneza mas a bebida, considerada maometana, era proibida aos cristãos e só depois do Papa Clemente VIII a provar é que foi autorizado o seu consumo.
A máquina de café expresso foi inventada por franceses em 1822 mas coube aos italianos o seu aperfeiçoamento e a primeira venda em 1905.
O café é hoje em dia uma bebida social e, ao contrário do que grande parte das pessoas pensa, tem inúmeras qualidades. Quando bebido em moderação (por moderação entenda-se 3 a 4 chávenas por dia) pode prevenir doença de Parkinson, a depressão, a diabetes e até cancro.
Em Portugal é consumido maioritariamente na forma de expresso e é assim que eu gosto dele...
P.S.:Vai um cafézinho?
1 comentário:
vai pois.
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